segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ASET KA


A Ordem de Aset Ka é uma sociedade espiritual e instituição ocultista cujos seguidores acreditam que as origens remontam ao Antigo Egipto.

Responsável por manter a tradição Asetiana, é a principal referência relativamente a conhecimento vampírico e a mais influente ordem de vampiros de extrema repercussão internacional. Tendo uma das suas sedes na cidade do Porto, em Portugal,] a influência da Aset Ka é mais demarcada no panorama oculto Europeu, onde é reconhecida principalmente pelos seus trabalhos publicados com temas relacionados ao vampirismo.


Vampiros e Vampirismo


O vampirismo é uma vertente obscura e misteriosa dos estudos ocultistas, baseado em espiritualidade predatória. Os conceitos de vampirismo sob esta análise distinguem-se do vampirismo observado na ficção bem como os conceitos espalhados pela sua mitologia. É uma antiga tradição de mistérios, em que os seus defensores referem que data desde os tempos do Antigo Egipto. Os conhecimentos e práticas relativos a esta tradição, denominada por Asetianismo, são mantidos pela antiga ordem de mistérios Aset Ka.

O livro central relativo à tradição vampírica é a Asetian Bible, a Bíblia Asetiana, cuja versão de acesso público foi publicada em 2007 pela Aset Ka e escrita por Luis Marques, um autor de origem Portuguesa reconhecido internacionalmente como especialista em simbologia antiga, mitologia e religião.

O texto explora toda a componente filosófica e espiritual da tradição Asetiana, bem como as suas práticas metafísicas e rituais religiosos de origem Egípcia, com grande influência do simbolismo milenar do Médio Oriente.

Toda a cultura vampírica é assim analisada ao pormenor, bem como a evolução do arquétipo vampírico desde os tempos antigos até aos modernos e onde a influência do simbolismo vampírico é explorado na forma como influênciou a sociedade ao longo dos tempos.


Asetianismo, a religião dos Vampiros


A tradição Asetiana, com origem no Antigo Egipto, é habitualmente vista como a religião dos vampiros. Uma tradição milenar, centrada em espiritualidade predatória, que tem uma forte componente esotérica, como os conceitos de dualidade universal, bem como a importância da Vontade e do Eu Superior relativamente à evolução pessoal e prática espiritual.

Conceitos esses que estão também presentes em diversas tradições de Mão Esquerda, como o caso da Thelema, criada e desenvolvida pelo mago Aleister Crowley, dando assim origem a muitas associações entre o Asetianismo e a magia negra com os lados mais temidos do vampirismo enquanto prática real na sociedade moderna.


Asetianos, os primeiros Vampiros


Os Asetianos acreditam ser os primeiros seres vampíricos. Segundo a mitologia, eles são os descendentes de Aset, uma divindade Egípcia cuja história e arquétipo remontam ao Pré-Dinástico, e cuja desenvolvimento e evolução teológicos aconteceram ao longo das diversas Dinastias até às eras mais tardias.

Aset é o nome em Egípcio para Isis, designação Grega para esta divindade antiga.


Dark Mark, a Marca Negra


A Marca Negra dos vampiros, em Inglês Dark Mark, refere-se a uma tatuagem gravada no pulso esquerdo do vampiro Asetiano. Este símbolo trata-se de um sigilo mágico de origem muito antiga, e cujos verdadeiros poderes são até hoje desconhecidos.

Segundo teorias expostas por Diana Morais e Liliana Zyn, da Ordem Peninsular Europeia, relativamente a sociedades oculistas e a sua influência nos tempos modernos, a Marca Negra usada pelos vampiros Asetianos inspirou a autora JK Rowling na escrita da sua série de ficção Harry Potter.
Durante esse período, Rowling vivia e leccionava na cidade do Porto, cidade onde se encontra localizada uma das sedes principais da Aset Ka. Sendo então possível que tenha retirado desta comunidade ocultista muitos dos conhecimentos e ideias que viria a utilizar nos seus livros sobre feitiçaria, nomeadamente no conceito da Marca Negra que atribuiu aos feiticeiros negros, seguidores de Lord Voldemort, igualmente no pulso esquerdo, numa directa ligação ao conceito utilizado pelos vampiros Asetianos.


As três Linhagens


A estrutura hierárquica da Ordem de Aset Ka não é totalmente conhecida de fora do seu sistema iniciático, sabendo-se apenas que é baseada num rígido sistema tendo como valores centrais a lealdade, dedicação, honra e conhecimento. Contudo, os Asetianos dividem-se em três linhagens distintas, que representam os três tipos de vampiros Asetianos que se tem conhecimento e, segundo os seus textos, reflectem muito mais do que apenas um arquétipo espiritual ou emocional, mas uma profunda condição da alma inerente ao ser vampírico

São elas:

• Serpente, A Linhagem dos Viperines
• Escorpião, A Linhagem dos Guardians
• Escaravelho, A Linhagem dos Concubines



1 - Linhagem das Serpentes(tambem conhecida como a linhagem de Horus):


Esta linhagem assenta as suas bases na honra, no poder e na força da liderança.
Os seres desta linhagem destacam-se por possuir elevados poderes metafisicos, e uma criatividade extraordionária.
São habitualmente temidos por aqueles que conhecem os seus poderes.
Fisicamente, tem uma aparência frágil (apesar de serem de todas as linhagens os mais poderosos) devido a possuirem um grande desprendimento da Terra em si.
São na maioria das vezes pessoas palidas, magras, e tem um olhar profundo que lhes é caracteristico.


2 - Linhagem dos Escorpioes (guardiões):


Os seres desta linhagem denotam-se por uma grande ligação ao amor, e busca do mesmo.
Para eles, o amor é a propria razão da vida.
São desligados das pessoas em geral, apresentando por diversas vezes pontos de vista divergente da maioria das opinioes da sociedade.
São muito ligados á Terra, o que resulta no desenvolvimento de um grande escudo de protecção á sua volta quase constante.
São seres marcadamente protectores, contudo só permitem a alguns aproximarem-se de si intimamente.
Nao interagem muito facilmente com a energia, devido precisamente ao seu "escudo" quase constante.
São donos duma saude excelente assim como dum optimo sistema imunologico.
São pouco sensiveis á luz solar, e podem ainda ser menos palidos que os asetianos das outras duas linhagens.
Tem um metabolismo energetico lento, logo sao raras as vezes em que necessitam de retirar energia dos outros.
São avançados na alimentação tantrica.
Alimentam-se de energia sexual.


3 - Linhagem dos Escaravelhos (concubinas):

Tem uma natureza caótica, e ao mesmo tempo adaptativa.
Tem a habilidade de partilhar grandes quantidades de energia, tornando-os excelentes doadores , sobretudo para a linhagem das serpentes.
Sao submissos e controlados, mas apenas por aqueles que lhe são bastante proximos.
Tem uma grande necessidade de contacto humano social, e por isso mesmo sao das 3 linhagens a que possui uma alma mais humanizada, sendo que o facto de se misturarem com os humanos e agirem muitas vezes como eles emotivamente é um dos seus maiores fardos, uma vez que assim se torna mais dificil de atingir o seu eu interior divino.
Umas das suas capacidades mais marcadas, é o conseguirem transformar dor fisica em prazer, alimentando-se muitas vezes de energia sexualmente libertada.
Nao tem uma aparencia fisica esteriotipamente definida, a mesma costuma variar imensamente.


Keepers - Children of Anubis:

São os protectores dos Asetianos, estão a eles ligados através de lealdade, respeito, honra e dedicação.
Tal como os Asetianos, tem uma alma imortal nao humana, logo sao conhecidos como otherkins. Alguns possuem uma alma vampirica, outros tem uma alma humanizada.
Discípulos de Anubis, sao extremamente avançados no que toca a praticas e ritos de magia e feitiçaria.
A sua maior ambiçao é proteger os Asetianos.

Site da Ordem Aset Ka

http://www.asetka.org/index.shtml

Lobisomens e Vampiros

"Chama-se de lobisomens em Bruxaria – diz Colin de Plancy, em seu Dicionário Infernal – os homens e as mulheres que foram metamorfoseados ou se transformaram eles mesmos em logo".

"Os Vampiros – segundo Stanislas de Guaita – são entidades astrais que sobrevivendo aos despojos mortais de certos indivíduos retardam indefinidamente a desagregação molecular. Essas entidades, amarradas ao cadáver por um elo invisível, tornam-se errantes e atacam os passantes".

Nós tratamos aqui, no mesmo artigo, dos Lobisomens e dos Vampiros, que tem, como veremos, um estreito parentesco. Antes de mais nada são necessárias algumas considerações gerais.

Milhões de seres humanos, durante séculos, acreditaram nos vampiros e nos lobisomens. Milhares de narrações, concordando perfeitamente entre si, milhares de julgamentos registrando as deposições das testemunhas e as confissões dos acusados, confissões renovadas até à fogueira, atestam que de alto para baixo na escala social, – dos espíritos mais esclarecidos às mais fracas mentalidades –, todo o mundo estava convencido da existência real, evidente, inegável desses monstros misteriosos. Duvidar deles teria parecido tão maluco quanto negar a luz do sol... da lua, de preferência, pois as sinistras façanhas desses errantes malditos eram noturnas.

Estranhas crenças que repousavam sobre o que? No processo dos Templários, os acusados eram perseguidos (sem falar da origem política das perseguições) por atos determinados, possíveis (sacrílegos, libertinagem) e que poderiam ter sido cometidos; no processo de Gilles de Rais, os crimes de que ele era acusado eram autênticos e patentes... Nesse caso, porém? Pois bem, aqui estamos no domínio do inverossímil, do impossível, da mais pura e extravagante bruxaria, e mais extravagante ainda no que diz respeito aos Sabás... Efetivamente, se é impossível que bruxas tenham saído voando, cavalgando uma vassoura, pela sua chaminé, é possível e mesmo quase certo que assembléias de homens e mulheres tiveram lugar regularmente, em datas fixas, em algum lugar deserto da campanha, assembléias onde se realizavam as estranhas cerimônias de um culto diabólico, acompanhadas de cenas de libertinagem, e que alucinavam a embriaguez provocada pelas drogas retiradas de solanáceas, e que eram o ópio e a "coca" da época.

Mas os lobisomens? Mas os Vampiros? Sobre que tipos de fatos se baseavam para acreditarem neles? Crimes reais serviram como pretexto para as lendárias empreitadas criminosas que, durante tão longo tempo, apavoraram o mundo, multiplicadas pela imaginação popular, autenticadas pelas teorias dos demonólogos, dos inquisidores nos quais a deformação profissional criava a idéia fixa, como diríamos hoje. Homens cobertos com peles de animais, percorreram, noturnamente, as campanhas, atacando, matando, dilacerando com seus dentes os caminhantes isolados, as mulheres e as crianças demoradas? É provável: é a explicação que nós nos podemos dar: é a explicação que não admitiam nem os juizes, nem os acusados, os quais, em meio às torturas, afirmavam que eles tinham inteiramente, durante algumas horas, se tornado verdadeiros lobos, – a bruxaria das metamorfoses...

Mas essa tentativa de explicação que nós podemos invocar para a licantropia não se sustenta no que diz respeito ao vampirismo. É para nós impossível admitir que alguns mortos saíram de seus túmulos para assaltar ou passantes ou vítimas dormindo nos seus leitos. Onde se encontra aqui o pretexto da lenda?

Explicações ou preferentemente ensaios de explicações, foram dadas do vampirismo e da licantropia. Gorres, em seu estranho Mistica, considera que, "Uma vez que o homem vive pode comunicar a um outro homem emanações de sua própria vida, as quais são saudáveis ou perniciosas, um cadáver podendo exercer ele próprio uma influência".

Os ocultistas estabeleceram um estreito parentesco entre o vampirismo e licantropia. Stanislas de Guaita escreveu no Templo de Satã: "Nos dois casos o espectro assassino percorre os campos sob diversas formas de animais; nos dois casos ele ataca de boa vontade os seres que ele encontra: a diferença essencial consiste nisso, precisamente, que o lobisomem, enquanto sua forma astral vagabundeia externamente, é um bruxo vivo que sonha no seu leito; e que o vampiro, contrariamente, é um bruxo morto que vegeta no seu túmulo".

A possibilidade de "sair em corpo astral" de que fala Guaita e que é chamada também de desdobramento ou bilocação, é um artigo de fé ocultista.

De fato, sob a influência de drogas, o bruxo vivo poderia acreditar ter se transformado em lobo, assim como certas bruxas acreditavam ter estado no Sabá, enquanto era certo que elas tinham ficado em seu leito... Mas e o bruxo morto saindo do seu túmulo? Aqui entramos na necromancia.

Não vamos insistir nessas explicações, tão singulares quanto os fatos que tentam elucidar. Constatemos que, em todo o caso, a licantropia e o vampirismo são crenças que vêm da antigüidade, e que foram transmitidas de idade em idade, de raça em raça, de região para região.

Os gregos acreditavam nos vampiros, na "lamias" (monstro ou demônio fabuloso). Heródoto indica que o vampirismo era praticado em Menfis e em Tebas. Eles acreditavam na licantropia (termo impróprio, pois a transformação se realizava freqüentemente sob a forma de um animal que não era o lobo). Lemos em Lúcio que a mulher de Hiparco podia, queimando no fogo de uma lâmpada incenso e essências, pronunciando algumas palavras mágicas, transformar em animais os homens que eram objeto de seu ódio. Alexandre, quando fez a guerra das Índias "viu mais de cento e trinta mil homens com cabeças de cães ladrando como eles..." e existe o mito de Circe, feiticeira apaixonada por Ulisses que transformou os companheiros do herói em porcos...

Essas fábulas foram a origem de crenças mais recentes; elas geraram os terrores supersticiosos da Idade Média; elas tiveram, mais tarde ainda, seu pleno desabrochamento, no momento dos grandes dias, ou antes, das grandes noites de bruxaria, durante a Segunda metade do século XVI e durante os anos que se seguiram.

Vejamos o que se contava na época, o que se afirmava, no que se acreditava...

Todos as narrações concernentes aos vampiros trazem detalhes análogos. Um homem acaba de morrer. Quando ele era vivo, era temido, pois era acusado de bruxaria. Ele deixou, a respeito de seu enterro e do lugar de sua sepultura, diversas indicações estranhas, anormais, que seus entes mais chegados, alarmados, somente cumpriram de má vontade.

E, pouco depois, o terror se espalha pela região. Apontam-se mortes inexplicáveis que se multiplicam. Pessoas afirmam ter visto, à noite, um espectro que tem, ou aparência humana, ou a aparência de um cão preto, perseguindo os passantes isolados, assaltando-os, bebendo seu sangue. O monstro entra também nas casas, se instala sobre o peito dos que estão dormindo, os sufoca, morde sua garganta e foge. Algumas das vítimas sobrevivem mas são apenas sombras delas mesmas, sombras lívidas, lânguidas, guardando nos seus olhos apagados o sobressalto de um pavor supremo, o horror da morte que sob a forma de um morto as apertou...

O terror cresce, se exaspera... Como se proteger contra os assaltos do espectro?... Um único meio resta: abrir o túmulo do bruxo (Dom Calmet informa que a terra que cobria os vampiros estava freqüentemente coberta de buracos da grossura de um dedo. Ele se pergunta se era para conservar um simulacro de vida ao monstro inumano). Trata-se de um sacrilégio: fica decidido e as autoridades da região tomam a iniciativa. E o túmulo aberto mostra seu segredo. O morto, o bruxo, está imóvel, gelado, mas suas unhas cresceram desmesuradamente, seus olhos estão muito abertos, seus lábios estão vermelhos e mostram ainda algumas gotas de sangue fresco. É preciso matá-lo. Para isso, corta-se a sua cabeça, ou melhor, ele é pregado ao chão atravessando seu peito com uma espécie de dardo ou lança. Jatos de sangue líquido jorram, e com um uivo o vampiro, numa suprema convulsão, se contorce... Acabou tudo... Nem sempre... Às vezes, o vampiro continua com suas sinistras façanhas noturnas e só é possível vencê-lo queimando seu cadáver demoníaco... E na Europa inteira, acredita-se nessas hediondas histórias. O vampirismo, é, dizem, hereditário, epidêmico, dizimando regiões internas. Nada põe em dúvida sua realidade. Os búlgaros são aterrorizados por monstros que infestam as vilas. Os poloneses, as populações cossacas temem um vampiro criança, pequeno espectro lívido, de olhos fechados, que freqüenta os cemitérios e pula sobre as costas dos cavaleiros que passam perto dele, os pegam pelo pescoço e os mordem na nuca. Existe um único meio de salvação: colocar os pés no chão no mesmo instante, afirmar os pés na terra, com um sinal-da-cruz, um punhal: "Foge... desaparece!...". O vampiro foge, e pegando o punhal, se enfia no chão...

Todos os autores que trataram da demonologia, Sprenger, Bodin, Boguet, Pierre De Lancre particularmente, trataram abundantemente dos lobisomens. Segundo Sprenger, o lobisomem é um lobo verdadeiro que é possuído por um demônio que o torna feroz, audaz, invulnerável. Mas a opinião mais corrente e que finalmente foi universalmente aceita é que o lobisomem é um bruxo metamorfoseado em animal. Notemos no entanto que certos especialistas que eu acabo de mencionar estabelecem sutilmente uma restrição: o diabo, diziam eles, não pode fazer milagres, o milagre pertence a Deus somente, mas o diabo pode criar prestígios, ilusões; ele não pode transformar em animal nem uma alma nem um corpo humano, mas ele pode convencer um ser humano de que ele se tornou um animal e o pode passar por tal diante de todo o mundo.

E todas as formas animais são boas para esta transformação: cão, gato – gato especificamente para bruxas – cabra preta, carneiro. O lobo, contudo, domina... E há uma série de sombrias e sangrentas histórias, cuja lembrança chegou até nossos dias e nas quais em certas regiões mais atrasadas se acreditava ainda não faz muito tempo... admitindo mesmo que não se acredita mais.

O lobisomem perambula durante a noite nas planícies, passa perto dos vilarejos, ataca os viajantes retrasados ou as mulheres que deixam furtivamente suas cabanas. "Freqüentemente, corre com grande estrépito, seguido pelo ladrido dos cães de toda uma região e produzindo o efeito de uma roda que percorre as ruas e nada pode deter..."

E o monstro vagabundo é invulnerável, sua pele é a prova de balas, a menos que essas balas tenham sido benzidas à noite, numa capela dedicada a Santo Huberno... e é preciso levar consigo um trevo de quatro folhas para poder matar o lobo. Morrendo, o bruxo retoma sua forma humana.

Notemos que as opiniões estavam divididas quanto à forma em que se operava a transformação de homem em besta e vice-versa. Muitos acreditavam que o bruxo tinha uma pele dupla, lobo de um lado, homem do outro, e que a revirava. Outros pensavam que ele vestia a pele de um verdadeiro lobo.

Numerosos lobisomens foram, no século XVI, condenados e queimados depois de haver confessado os crimes de que eram acusados. Na região de Jura, onde Boguet era Grande Juiz, mais de seiscentos lobisomens foram, durante dois anos, condenados e queimados. E é Boguet, em seu Discursos dos bruxos, quem conta a seguinte história, que aconteceu, diz ele, em Auvergne, em 1558.

Um gentil-homem que se encontrava uma noite numa janela de seu castelo viu passar um caçador e lhe pediu que lhe trouxesse carne. O caçador prometeu e se afastou. Pouco depois ele é, entrando no bosque, atacado por uma grande loba furiosa. Ele atira, a queima-roupa, sem acertar. Quando a besta se joga em cima dele ele pega seu facão e lhe arranca uma pata. A loba, então, foge. O caçador recolhe a pata cortada, a coloca no saco, cansado da caçada daquele dia, volta ao castelo e conta ao gentil-homem o que aconteceu. Ele quer, como prova, mostrar a pata da loba, remexe no seu saco... e retira uma mão de mulher, ornamentada por um anel com um brasão que o gentil-homem reconhece pertence à sua mulher. Tomado por uma terrível suspeita, ele a manda chamar... Ela vem, com o braço escondido sob seu casaco... O marido levanta o casaco... e vêque a dama está com uma mão cortada... Sem sombra de dúvida, ela é bruxa e, sob a forma de uma loba, atacou o caçador... Era-se impiedoso naquela época quanto às coisas de bruxaria... O gentil-homem denunciou sua mulher e ela foi queimada em Riom.

Em 1573, conta Bodin, um decreto condenou um homem chamado Gilles Garnier a ser queimado vivo. Ele tinha assaltado, matado e devorado parcialmente uma garotinha de doze anos, da qual ele "levara os melhores pedaços à sua mulher". Ele confessou, sem ser torturado e na própria fogueira, três outros crimes do mesmo tipo.

Uma enormidade de fatos semelhantes, que relatam julgamentos autênticos, tiveram lugar na mesma época. Bruxos, em forma de lobos, são feridos e mutilados. Detidos eles confessam e são queimados. O juiz De Lancres aponta especialmente em que, em 1610, escapou à fogueira e que ele visitou na sua prisão em Bordéus. Era um rapaz de vinte anos, magro, de olhos ferozes e desvairados, com dentes fortes e longos, de unhas espessas, agudas, inteiramente negras e que andava de quatro, pulava os fossos "tão ligeiramente como poderia o fazer um galgo"... Ele confessava preferir como mais delicada a carne das garotinhas àquela dos garotinhos.

E as narrações se multiplicavam: em Lorena, no Jura, algumas mulheres se transformavam, dizem elas, em lobas e assaltam os passantes. Outras, numerosas, ladravam como cães. Certa noite, um fazendeiro escuta seus cães resmungar. Ele sai e vê, entre eles, um galgo branco e preto que os morde, e que ele mata com um tiro de fuzil... De manhã, não é o cadáver de um galgo o que ele encontra, mas o de uma donzela magnificamente vestida. Ele ficou espantado e de repente apareceu um gentil-homem seguido por um cãozinho. "Ah, você matou minha mulher!" exclamou o homem que, sem nada acrescentar, se afasta, seguido pelo cãozinho que chora... o filho da bruxa, metamorfoseado como ela, pensou-se...

Uma bruxa da Escócia, Isobel, contou diante dos juizes que ela tinha o costume de tomar a figura de uma lebre. Sob essa aparência e encarregada pelo diabo de levar uma mensagem, ela teve a desgraça de deparar com cães que a perseguiam de tal forma que e3la teve que se refugiar na sua casa e esconder numa caixa para encontrar o tempo para achar a fórmula que devia lhe devolver sua figura de mulher: "Lebre, lebre, que o diabo trate de ti. Estou agora sob a forma de uma lebre, dentro de um instante serei mulher... Lebre, lebre, que o diabo trate de ti."

Mas a forma de gatas, de gatas pretas, era a que as bruxas tomavam de mais boa vontade, e neste caso as narrações fantásticas abundam. Bruxas italianas confessaram haver deslizado, assim travestidas, debaixo de portas para chupar o sangue das crianças. Em Vernon, os guardiães de um velho castelo foram atacados por um grupo de gatas furiosas; eles se defendem e as gatas feridas voltam ao mesmo instante a ser mulheres. Em Amsterdam, as crianças de um hospital, enfeitiçadas e transformadas em gatos falantes, pulam através do pátio, trepam ao longo dos muros, fazem discursos ao público, profetizam... Perto de Estrasburgo, três mulheres dão queixa à justiça; elas foram feridas e contundidas por um bruxo. Detido, o homem se defende. Ele não é bruxo nem feriu ninguém... Ninguém acredita nele, que corre o grande perigo de ser queimado... Mas repentinamente, ele compreende a verdade. Três gatas, alguns dias antes, o tinham atacado. E ele as tinha feito recuar às bengaladas... As três queixosas são as verdadeiras bruxas. Elas confessam. E foram elas as queimadas.

Essas histórias entre milhares de outras tão loucas quanto essas... E eram malucos e malucas os que se gabavam dessas fantásticas façanhas... desgraçados alucinados pelo contágio de superstições enraizadas, e jactância de atos horríveis e misteriosos. Mas as testemunhas que os acusavam, os juizes que os condenavam eram sadios mentalmente (por mais estranho que isso nos pareça agora) e se recusavam a acreditar que estavam loucos... Uma única voz, neste final cruel do século XVI, se levantou para afirmar que se tratava de doentes, e não de criminosos – a voz a de Jean Wier. Acusado de ser bruxo, ele também, esteve ameaçado pela fogueira.

Wier Jean Stanislas
Satanismo e Demonologia. O Dicionário do Diabo. Editora Ciências Ocultas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Vampirismo por João Coutinho


- O seu deus não reina no mal e sim o seu diabo. Se vais com o coração aberto, cheio de amor, cheio de ingenuidade, podem cair na armadilha do mal e ele retirar o que têm de mais precioso... Sua força.

- Por outro lado se combater o mal com o mal lembre-se, vence sempre o diabo mais forte, neste momento não use o seu deus, pois ele não reina no mal, se usar você enfraquecerá o seu diabo e este será escravo do outro para sugar toda sua energia.



Em um conceito mais popular das ciências ocultas os Vampiros são espécies de entidades repelentes, mas felizmente muito raras. Sabe-se que é possível uma pessoa viver-se de maneira tão degradante e egoísta, tão criminosa e brutal, qual a mente inferior se encontre por completo encarcerada nos desejos e absolutamente separada da sua origem espiritual no Ego superior. Muitos supõem que estamos expostos a encontrar pela rua dezenas dessas criaturas sem alma, mas felizmente isso não é verdade.


Para atingir tão baixo nível no mal, a ponto de perder completamente a personalidade, seria necessário que um homem tivesse abafado até o ultimo estertor ou seu altruísmo e espiritualidade, e não tivesse nem a mais pálida sombra de uma boa qualidade. Ora, se até no mais ínfimo dos patifes se encontram freqüentemente qualquer coisa que não é de todo má, compreende-se que essas personalidades abandonadas pelo Ego são pequena minoria. Todavia, embora raras, existem; e é entre elas que se encontra a categoria ainda mais rara dos vampiros.


A entidade perdida acha-se ia pouco tempo depois da morte incapaz de se demorar no mundo astral. E se a entidade em questão pereceu de suicídio ou morte súbita, pode em certas circunstâncias, de acordo a magia negra, escapar a essa terrível sorte, trocando-a por uma não menos horrível, a vida na morte, que tal se pode chamar a horrorosa existência do vampiro.


Depois da desintegração de seu corpo físico. Ele se mantém num estado cataléptico, servindo -se para isso do repugnante expediente da transfusão de sangue roubado de seres humanos pelo corpo astral parcialmente materializado, e assim retarda o seu destino final das forças assassinas. De acordo a lenda popular o recurso para isso são a exumação e cremação do corpo, pois priva a criatura do seu ponto de apoio. Desta maneira alguns países usam a cremação, para que esta espécie de vampirismo seja naturalmente impossível.


Sua manifestação materializada pode ser de qualquer animal, como um simples gato, lobo, traça ou coruja, e não especificamente a de um morcego. Na mitologia índio sul americano, eles aparecem em forma de um jaguar. Na Romênia com cães demoníacos, lobos e dragões. Na religião judaica Lilith é associada à rainha dos vampiros.


Além destes existem alguns tipos de Voduncis que agem como vampiros de energia, chegam a sugar toda energia do lugar e dos animais ao redor de sua morada. Há regiões que não crescem plantações e os animais morrem, não somente pela falta de comida, mas de maneiras misteriosas, estas vindo de determinadas forças vampíricas.


Alguns tipos de vampiros de energia procuram pessoas que abandonaram completamente o uso da vontade e aqueles que procuram entrar em contato com o mundo invisível de qualquer maneira, enganado ou não, sem uma instrução adequada, leva a facilitar com que essas criaturas perversas ganhem vitalidade, alimentando-se de sua energia.


Estes tipos de vampiros são os mais comuns, cujos médiuns estão mais expostos a serem atoados por eles. Principalmente médiuns despreparados ou que não possuem um ensinamento adequado sobre o uso da magia. Porém há aqueles que cultuam estes tipos de espíritos, alimentando-os com sua própria energia com intenções de que eles realizem seus desejos. Muitas vezes isto ocorre sem que a pessoa saiba realmente o que está fazendo e os perigos que enfrenta.

Mesmo assim, nem todo o espírito que se alimenta de energia, pode no futuro transformar-se na mais horrenda forma do verdadeiro vampiro. Ao manifestar estes espíritos o médium passa também a ser um catalisador de energia, para que estes espíritos se alimentem também das energias de outras pessoas. Por isso é necessário que o médium tome certas precauções para não serem vitima destes vampiros.


O uso incorreto da magia motiva o vampirismo. Por isso é necessário estar realmente preparado antes de querer utiliza-la, mesmo que seja para proveito próprio. Há muitas armadilhas que fatalmente somos vítimas, pois elas provem do fascínio do desconhecido.


Por outro lado, alguns tipos de adeptos ao vampirismo costumam mudar de nome, dialetos e costumes apenas para mostrar o irreverente. Outros apenas propõem métodos para vencer a morte, utilizando o fascínio e o desejo, jogando com o medo e obsessão. Porém há aqueles que cultuam de uma forma que desmistifica o vampirismo, não o relacionando com o satanismo, e sim como uma manifestação de seu deus e do seu demônio interior. Em sua maioria, no entanto seus adeptos buscam a transformação, a imortalidade, a necessidade de morrer para poder viver em busca da espiritualidade, da vida eterna e do caminho da iluminação, mesmo que nessa busca venha muito sofrimento e solidão.


No ritual de sangue, de acordo ao culto, deve diferir dos rituais de corte do candomblé e Quimbanda que possui outras finalidades. Apesar de algumas estórias que contam que alguns Iaôs de exus bebem sangue, é necessário fazer uma distinção entre os cultos.


O sangue utilizado no vampirismo geralmente é o sangue da menstruação, espermas, os óvulos e espermatozóides. O ciclo sexual está unido a lua, e a lua ao sangue, a menstruação, a maternidade e ao parto. O melhor sangue é o sangue mensal, e se vir de uma virgem será melhor ainda, pois pode ser trans-substanciado ao iniciado como fonte da vida, da pureza que interage com o fluxo da geração de vida.


A invocação de um vampiro, na magia negra, é demasiado perigosa, pois se pode tornar escravo destes seres. Nos rituais vampíricos entram-se em contato com um ser morto, ou seja, renascido da morte que se alimenta do sangue de seres vivos. Diferentemente dos vampiros de energia, cuja invocação permite a esses seres continuarem vivendo apos morte até que seu destino final seja cumprido pela Lei.


Portanto quando estamos expostos a pessoas que cultuam ou estão atoados com estes tipos de espíritos, mesmo que vamos com o coração aberto para ajudar, podemos ser vitima destes seres, cuja toda força que invocar servirá apenas de alimento para eles. Sentirá enfraquecido ou perderá o equilíbrio do corpo e da mente.


Por este motivo que um Mestre experimentado segue com a proteção de seu discípulo até que um certo número de provas convença o Mestre de que seu discípulo está em condições de seguir desacompanhado, isto é, a prova dos perigos ou terrores que com toda probabilidade encontrará no caminho. Bom, mas isto é uma outra história.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Noções Básicas de Psyvampirismo


O universo é regido por energias de diferentes tipos. Nada existiria sem tais energias.

A energia é a chave para a origem e o fluxo das coisas, que fluem devido a troca de energia constante que há entre uma coisa e outra.

Essa troca constante seria o fluxo natural, no qual existe o equilibrio constante e ordeiro.

Psyvamps ou vampiros psíquicos são seres que se alimentam e se fortificam com energia vital (vitae) alheia também conhecidos como ether vital e energia prânica (por isso, psyvamps também são conhecidos como vampiros prânicos) de outrem.

Quando se diz "roubar energia alheia" não necessariamente se aplica apenas a seres humanos. Uma árvore, por exemplo, também pode ser vampirizada, assim como qualquer coisa que possua vida própria.

Um ser humano pode praticar psyvampirismo e não saber, pois, seu centro energético pode estar desregulado.

Todo ser humano possui 5 centros que armazenam diferentes tipos de energia dentro de si. Esses centros seriam : Centro Intelectual, Centro Motor, Centro Sexual, Centro Instintivo e Centro Emocional.

Quando nos cansamos ao ler muito ou coisa do tipo, desgastamos a energia do nosso centro intelectual. Como esse centro estará carente de energia, ele ira roubar energia de outro centro para se estabelecer. Este outro centro, geralmente é o centro sexual que é o que guarda a energia mais ativa do ser.

Esse "roubo" de energias entre um centro e outro é bastante comum no nosso dia-a-dia e seria um vampirismo inter-centros que ocorre no nosso interior com determinada frequencia.

Se uma pessoa se desgasta tanto, o suficiente para não ter nem energia de outros centros para "roubar", esta, inconscientemente poderá drenar energia de OUTRA PESSOA ou de OUTRO SER.

Portanto seria este o chamado Psyvampirismo involuntário, que também é muito comum.


Mas o que é Energia Vital?


A Energia Vital enquadra-se em todas as outras energias (energia vital, instintiva, motora, emocional e sexual).

O Psyvampirismo também pode ser praticado voluntariamente e oportunamente isso poderá ser realizado entre os membros desta comunidade com o devido acompanhamento de membros mais experientes já que é necessário cautela para não causar prejuízos aos iniciantes pois é impresncindível aprender o controle da drenagem para que se conheça o momento certo de parar com a drenagem a fim de evitar sérios prejuízos a outrem.

O motivo de tal prática pode se dar por varios motivos, entre eles, os principais são :


- Carencia de energia vital própria

- Obtenção de poderes extra sensorias (empatia, clarividencia, telepatia, etc)

- Cura

- Criação de corpos/seres energéticos

- Entre outras coisas que sanem a vaidade de um psyvamp não nato.



Um psyvamp, assim como qualquer tipo de Vampiro Real, não precisa ser necessariamente uma pessoa nociva, que irá drenar (termo usado para a ação de sugar energia vital) a vitae de uma pessoa até a morte, mostrando-se extremamente cruel ou coisa do tipo, muito pelo contrario, através da manipulação de energia, é possível curar uma pessoa que esteja doente em estado grave canalizando a energia para tal finalidade realizando assim, um beneficio, no qual os candidatos se deixam ser drenados pela pessoa que necessita de tal energia.

A saída das energias acontece nos "plexos" (centros energéticos de grande fluxo de energia).

Todos nós possuimos vários plexos energéticos.

Um psyvamp pode abrir tais plexos alheios voluntariamente e fazer com que a energia deste venha até ele.

Se você alguma vez, ao se aproximar ou ver uma pessoa, sentir um certo desconforto interior, um certo "frio na barriga", você pode estar sendo drenado.

Vampiros psiquicos, mesmo alguns desconhecendo tal condição, atuam por sobre a quarta dimensão, tendo em vista que é em tal dimensão que fica a energia vital dos seres, os eteres da vida.


Tipos de Psyvamps e/ou Entidades Vampirizadoras


Existem vários tipos de psyvamps ou seres que praticam vampirismo psiquico.

Tanto pode ser um indivíduo encarnado ( que vive no plano material), quanto uma entidade que já desencarnou.

Tanto um mago quanto um sedutor inccubus ou succubus.


Classificação:


Ser humano comum:

Uma pessoa qualquer, dotada de grande poder de concentração/visualização que consegue sentir a propria energia vital e a alheia conseguindo drenar energia do outro (escassamente) pelo mundo fisico atravez de olhares, toque, etc.

Geralmente drenam, puro e simplesmente, para se auto-regenerar.


Ocultistas em geral (bruxos, magos, etc):

Pessoas que possuem técnicas apuradas para fazer tal prática, tendo maior controle sobre estas.

Podem atuar na 4ª e 5ª dimensão.

Geralmente drenam para manipularem tal energia, desenvolverem poderes, etc.

A saída das energias acontece nos "plexos" (centros energéticos de grande fluxo de energia).

Todos nós possuimos vários plexos energéticos.

Um psyvamp pode abrir tais plexos alheios voluntariamente e fazer com que a energia deste venha até ele.

Se você alguma vez, ao se aproximar ou ver uma pessoa, sentir um certo desconforto interior, um certo "frio na barriga", você pode estar sendo drenado.

Vampiros psiquicos, mesmo alguns desconhecendo tal condição, atuam por sobre a quarta dimensão, tendo em vista que é em tal dimensão que fica a energia vital dos seres, os eteres da vida.


Tipos de Psyvamps e/ou Entidades Vampirizadoras


Existem vários tipos de psyvamps ou seres que praticam vampirismo psiquico.

Tanto pode ser um indivíduo encarnado ( que vive no plano material), quanto uma entidade que já desencarnou.

Tanto um mago quanto um sedutor inccubus ou succubus.


Tipos:


Ser humano comum:


Uma pessoa qualquer, dotada de grande poder de concentração/visualização que consegue sentir a propria energia vital e a alheia conseguindo drenar energia do outro (escassamente) pelo mundo fisico atravez de olhares, toque, etc.

Geralmente drenam, puro e simplesmente, para se auto-regenerar.


Ocultistas em geral (bruxos, magos, etc):


Pessoas que possuem técnicas apuradas para fazer tal prática, tendo maior controle sobre estas.

Podem atuar na 4ª e 5ª dimensão.

Geralmente drenam para manipularem tal energia, desenvolverem poderes, etc.


Inccubus/Succubus:


Seres ectoplasmaticos (energeticos) que se alimentam da energia sexual da vitima.

Possuem formas extremamente belas, podendo facilmente seduzir qualquer mortal e copular com este drenando-lhe a energia vital.

Geralmente atacam metafisicamente nos sonhos, gerando as chamadas "poluções noturnas" ou "sonhos eróticos".

Também podem se personificar na 3a dimensão, disfarçados para drenar a vítima com sutileza total.

Quando apresentam sua verdadeira imagem, são extremamente bizarros.

Succubus possuem forma feminina e Inccubus forma masculina.


Manccubus:


Indivíduo (desencarnado ou não) que faz um pacto com um inccubus e com um succubus, copulando com os dois ao mesmo tempo numa espécie de ritual, tornando-se assim, a junção dos dois.

Precisa se alimentar tanto de energia sexual masculina quanto feminina.

Possui poderes para adentrar em outras dimensões com grande facilidade.


Espectros:


Seres ou formas criados por magos (ou não) a partir da energia vital.

Tais seres podem assumir identidade própria, tendo assim, que alimentar-se de energia vital alheia.

Geralmente atacam em sonhos, amedrontando suas vítimas e aproveitando de tal medo para se alimentarem.


Djins/Genios:


Formas ectoplasmaticas, que, em troca de um desejo realizado para sua vitima, pode drená-na até a morte.

Um Djin pode ter se originado de um espectro.


Fadas, elementais, etc:


Tais seres PODEM também utilizar do vampirismo para auto-beneficio.
Atuando no plano astral gerando ilusões em suas vítimas.


Formas de Ataque


Um vampiro que tem conhecimento do que está fazendo, e o faz para beneficio próprio sem respeitar quaisquer vontade do próximo, pode atacar de varias formas, entre elas, as principais sao:


Formas Fisicas Olhar (ou mau-olhado):


O Vampiro simplesmente olha para a vítima e drena a vitae desta.


Telefone:


Sim, é possível drenar uma pessoa somente ao ouvir a voz desta em tempo-real.

Alguns Vampiros se utilizam de chats na internet para fazer a drenagem.


Fotos:


O Vampiro se concentra na foto da vitima e a coloca em seu foco imaginativo e a drena normalmente.


Toque:


O Vampiro toca a vítima e faz com que as energias desta fluam para ele.


Sexo


É a maneira que mais beneficia um Vampiro que está drenando no plano fisico, pois durante a relação sexual, o fluxo/troca de energias é bastante intenso.

Este tipo de vampirismo também é conhecido como Vampirismo Sexual, alguns classificam esta forma de drenagem separadamente do Psyvampirismo.

Objetos pessoais da vitima (pedaços de papel com quaisquer coisas escritas com a grafia da vitima, fio de cabelo, etc)

O Vampiro apenas se concentra buscando as vibrações energéticas da vítima e a drena.


Formas Avançadas


Sonhos


O Vampiro, consciente no plano astral, pode adentrar no sonho da vítima e faz o ataque.

Esta, por sua vez, acha que teve um pesadelo ou um sonho desconfortante.


Quarta Dimensão


O Vampiro pode adentrar em tal dimensão podendo drenar o quanto quiser da energia vital da vitima uma vez que, em tal dimensão, mantém contato total com tais energias.


Imagens, sons, etc vampirizadores


Fotos, desenhos, músicas previamente preparadas com mensagens subliminares ou até mesmo "enfeitiçadas" para que a energia de quem as observa, ouve, etc seja roubada e induzida até o Vampiro.


Perigos do Psyvampirismo


O principal perigo de um ser-humano praticar o Psyvampirismo, é este perder o controle do que esta fazendo e poder prejudicar seriamente outras pessoas.

Se a pessoa já drena frequentemente e só consegue se sentir bem com ajuda de energia alheia pode vir a enlouquecer se ficar muito tempo sem drenar. Pode ainda, cometer loucuras a ponto de não conseguir se controlar e drenar suas vitimas até a morte.

A energia vital, quando em excesso, pode tornar-se "viciante", fazendo com que o Vampiro queira-a cada vez mais e mais, podendo chegar ao ponto em que só conseguirá se satisfazer sugando-a de forma mais concreta por assim dizer, podendo tornar-se um Vampiro de Sangue (sim, ele irá sentir vontade de beber sangue, pois o sangue é a parte do corpo em que mais se concentra energia vital), dai a ligação entre Psyvampirismo e o Vampirismo de Sangue.

Se este Psyvampirismo, agora com sua "natureza" modificada não receber informações e orientações, poderá tornar-se até mesmo um assassino brutal que mata suas vítimas para alimentar-se com o sangue.

A energia vital pode tornar-se obsessão para o Vampiro a ponto de este chegar a trocar o dia pela noite, já que de dia o fluxo natural de saida de energia é um pouco maior devido a energia solar (daí a crença de que vampiros viram pó quando em contato com o sol) no entanto o que de fato ocorre é que o sol emfraquece mas nao mata um Vampiro que rende 30% menos de dia enquanto que à noite ele é pleno.

Os riscos são muitos, portanto, cabe muito bem para os que NÃO nasceram com tendencia ao Vampirismo e que querem tornar-se um, reflitam seriamente sobre o que poderão se tornar.


Texto originalmente criado por Sobrewolf e revisado e atualizado por Symmi Rock para a Comunidade e Blog Vampirismo e Ocultismo.

Contador Grátis