quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Vampirismo por João Coutinho


- O seu deus não reina no mal e sim o seu diabo. Se vais com o coração aberto, cheio de amor, cheio de ingenuidade, podem cair na armadilha do mal e ele retirar o que têm de mais precioso... Sua força.

- Por outro lado se combater o mal com o mal lembre-se, vence sempre o diabo mais forte, neste momento não use o seu deus, pois ele não reina no mal, se usar você enfraquecerá o seu diabo e este será escravo do outro para sugar toda sua energia.



Em um conceito mais popular das ciências ocultas os Vampiros são espécies de entidades repelentes, mas felizmente muito raras. Sabe-se que é possível uma pessoa viver-se de maneira tão degradante e egoísta, tão criminosa e brutal, qual a mente inferior se encontre por completo encarcerada nos desejos e absolutamente separada da sua origem espiritual no Ego superior. Muitos supõem que estamos expostos a encontrar pela rua dezenas dessas criaturas sem alma, mas felizmente isso não é verdade.


Para atingir tão baixo nível no mal, a ponto de perder completamente a personalidade, seria necessário que um homem tivesse abafado até o ultimo estertor ou seu altruísmo e espiritualidade, e não tivesse nem a mais pálida sombra de uma boa qualidade. Ora, se até no mais ínfimo dos patifes se encontram freqüentemente qualquer coisa que não é de todo má, compreende-se que essas personalidades abandonadas pelo Ego são pequena minoria. Todavia, embora raras, existem; e é entre elas que se encontra a categoria ainda mais rara dos vampiros.


A entidade perdida acha-se ia pouco tempo depois da morte incapaz de se demorar no mundo astral. E se a entidade em questão pereceu de suicídio ou morte súbita, pode em certas circunstâncias, de acordo a magia negra, escapar a essa terrível sorte, trocando-a por uma não menos horrível, a vida na morte, que tal se pode chamar a horrorosa existência do vampiro.


Depois da desintegração de seu corpo físico. Ele se mantém num estado cataléptico, servindo -se para isso do repugnante expediente da transfusão de sangue roubado de seres humanos pelo corpo astral parcialmente materializado, e assim retarda o seu destino final das forças assassinas. De acordo a lenda popular o recurso para isso são a exumação e cremação do corpo, pois priva a criatura do seu ponto de apoio. Desta maneira alguns países usam a cremação, para que esta espécie de vampirismo seja naturalmente impossível.


Sua manifestação materializada pode ser de qualquer animal, como um simples gato, lobo, traça ou coruja, e não especificamente a de um morcego. Na mitologia índio sul americano, eles aparecem em forma de um jaguar. Na Romênia com cães demoníacos, lobos e dragões. Na religião judaica Lilith é associada à rainha dos vampiros.


Além destes existem alguns tipos de Voduncis que agem como vampiros de energia, chegam a sugar toda energia do lugar e dos animais ao redor de sua morada. Há regiões que não crescem plantações e os animais morrem, não somente pela falta de comida, mas de maneiras misteriosas, estas vindo de determinadas forças vampíricas.


Alguns tipos de vampiros de energia procuram pessoas que abandonaram completamente o uso da vontade e aqueles que procuram entrar em contato com o mundo invisível de qualquer maneira, enganado ou não, sem uma instrução adequada, leva a facilitar com que essas criaturas perversas ganhem vitalidade, alimentando-se de sua energia.


Estes tipos de vampiros são os mais comuns, cujos médiuns estão mais expostos a serem atoados por eles. Principalmente médiuns despreparados ou que não possuem um ensinamento adequado sobre o uso da magia. Porém há aqueles que cultuam estes tipos de espíritos, alimentando-os com sua própria energia com intenções de que eles realizem seus desejos. Muitas vezes isto ocorre sem que a pessoa saiba realmente o que está fazendo e os perigos que enfrenta.

Mesmo assim, nem todo o espírito que se alimenta de energia, pode no futuro transformar-se na mais horrenda forma do verdadeiro vampiro. Ao manifestar estes espíritos o médium passa também a ser um catalisador de energia, para que estes espíritos se alimentem também das energias de outras pessoas. Por isso é necessário que o médium tome certas precauções para não serem vitima destes vampiros.


O uso incorreto da magia motiva o vampirismo. Por isso é necessário estar realmente preparado antes de querer utiliza-la, mesmo que seja para proveito próprio. Há muitas armadilhas que fatalmente somos vítimas, pois elas provem do fascínio do desconhecido.


Por outro lado, alguns tipos de adeptos ao vampirismo costumam mudar de nome, dialetos e costumes apenas para mostrar o irreverente. Outros apenas propõem métodos para vencer a morte, utilizando o fascínio e o desejo, jogando com o medo e obsessão. Porém há aqueles que cultuam de uma forma que desmistifica o vampirismo, não o relacionando com o satanismo, e sim como uma manifestação de seu deus e do seu demônio interior. Em sua maioria, no entanto seus adeptos buscam a transformação, a imortalidade, a necessidade de morrer para poder viver em busca da espiritualidade, da vida eterna e do caminho da iluminação, mesmo que nessa busca venha muito sofrimento e solidão.


No ritual de sangue, de acordo ao culto, deve diferir dos rituais de corte do candomblé e Quimbanda que possui outras finalidades. Apesar de algumas estórias que contam que alguns Iaôs de exus bebem sangue, é necessário fazer uma distinção entre os cultos.


O sangue utilizado no vampirismo geralmente é o sangue da menstruação, espermas, os óvulos e espermatozóides. O ciclo sexual está unido a lua, e a lua ao sangue, a menstruação, a maternidade e ao parto. O melhor sangue é o sangue mensal, e se vir de uma virgem será melhor ainda, pois pode ser trans-substanciado ao iniciado como fonte da vida, da pureza que interage com o fluxo da geração de vida.


A invocação de um vampiro, na magia negra, é demasiado perigosa, pois se pode tornar escravo destes seres. Nos rituais vampíricos entram-se em contato com um ser morto, ou seja, renascido da morte que se alimenta do sangue de seres vivos. Diferentemente dos vampiros de energia, cuja invocação permite a esses seres continuarem vivendo apos morte até que seu destino final seja cumprido pela Lei.


Portanto quando estamos expostos a pessoas que cultuam ou estão atoados com estes tipos de espíritos, mesmo que vamos com o coração aberto para ajudar, podemos ser vitima destes seres, cuja toda força que invocar servirá apenas de alimento para eles. Sentirá enfraquecido ou perderá o equilíbrio do corpo e da mente.


Por este motivo que um Mestre experimentado segue com a proteção de seu discípulo até que um certo número de provas convença o Mestre de que seu discípulo está em condições de seguir desacompanhado, isto é, a prova dos perigos ou terrores que com toda probabilidade encontrará no caminho. Bom, mas isto é uma outra história.

3 comentários:

  1. Como posso me defender deles? Os inpedir de sugar minha energia?
    E como apreder a usar essa magia? A magia negra ou vampiro de energia mais com cautela de um iniciado? Alguem pode me responder? C souber ficarei grato!

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  2. Encontrei este texto, feito dentro das regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas, muito interessante que aborda justamente muitos pontos críticos sobre o asatru e o odinismo, e ataca as tradições que são inimigas destes nobres caminhos, assim como ataca todos os inimigos dos praticantes de sérios de magia.

    Espero que venha a ser útil:

    http://www.academia.edu/14956819/Regras_da_Magia_O_Livro_da_Ordem_e_da_Verdade

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  3. Meu marido é assim. O que faço? Ele possui algum tipo de possession, gosta de me agarrar na frente da bebê, passar a mão, faz coisas que me incomodam. Se reclamo ele fica enfurecido. Ele também possui fantasias sexuais doentias que nem me atrevo a contar.

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